Em tempos de calorosas discussões sobre a formação de uma família ideal, surge United States Of Tara. Afinal, o que é uma família? Um pai e uma mãe, dois pais, duas mães, apenas um pai, apenas uma mãe ou um pai e uma mãe com quatro personalidades completamente diferentes umas das outras. Pra ajudar a entender, vou fazer um resumo de cada uma dessas quatro personalidades.
Tara - A personalidade principal, e (talvez) a verdadeira personalidade da dona de casa. Ela se dedica totalmente a família, em parte porque tem um sentimento de culpa pelos atos de seus alter-egos.
T - Uma adolescente rebelde de dezesseis anos, que tenta seduzir o marido de Tara, Max (ou qualquer outro homem que apareça pela frente).
Buck - Personalidade masculina de Tara, extremamente machista, afirma que seus membro explodiu quando ele participou da Guerra do Vietnã.
Alice - Dona de casa antiquada, aparenta ter saído de uma propaganda dos anos 50 sobre o sonho americano. Acaba sendo uma das personalidades mais odiadas pela família de Tara por se meter na criação que Tara e Max dão aos seus filhos.
Ao longo da série Tara adquire novas personalidades, além de trazer de volta algumas personalidades antigas que já haviam sido superadas.
A série é protagonizada por Toni Colette que dá um show de interpretação na série ao interpretar quatro personagens completamente diferentes, inclusive alternando-os freneticamente em alguns momentos (infelizmente, poucos).
Quem também rouba a cena é Marshal (Keir Gilchrist), filho gay de Tara e que tem as melhores histórias de apoio da série, apesar do personagem ser gay, sua homossexualidade é tratada de forma natural e sem ativismos e militâncias que geralmente ocorrem acontecem quando essa questão é retratada na TV.
A série, inicialmente de humor foi, ao longo de suas três temporadas, se transformando suavemente em um drama familiar. United States Of Tara tem 36 episódios e foi exibida pela Showtime entre 2009 e 2011, quando chegou ao seu fim.
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