domingo, 27 de abril de 2014

Noé No É Legal

Com um elenco de peso como Russel Crowe, Jennifer Connelly, Emma Watson, Logan Lerman, Anthony Hopkins e outros grandes atores, além da direção e produção de Darren Aronofsky, Noé foi a maior decepção cinematográfica dos últimos anos. Difícil até saber por onde começar a falar.

O roteiro, que também ficou por conta de Aronofsky, foi a maior falha do filme. A impressão que ficou é que seu filme anterior, Cisne Negro (que felizmente não foi escrito por ele), um filme sobre esquizofrenia evolui para um filme que é a própria esquizofrenia em si, ao propor uma trama onde todos são vilões. Não é que todos tem um lado bom e um lado mau, simplesmente há apenas um lado mau. E quem tem algum resquício de bondade e heroísmo é rebaixado ao nível de coadjuvante.

Até mesmo o figurino, deixa a desejar. O que são aquelas calças e jaquetas jeans? Sério mesmo? Naquela época. Parecia que estava vendo uma propaganda de um catálogo de moda ou qualquer coisa parecida, menos um filme que se define como épico.

Talvez o único ponto positivo seja a magnífica atuação de Emma Watson que dá um show de interpretação quando Noé tenta sacrificar as próprias netas (SPOILERS: Para ler mantenha o botão esquerdo pressionado e araste o cursor sobre a área branca). A Hermione desbancou Russel Crowe e Jennifer Connelly, que atuaram da forma mais nas coxas possível. Talvez nem eles acreditassem no filme.

Uma coisa é certa, o filme de Noé não faz distinção religiosa. Ele e ruim independente da convicção religiosa do espectador.

P.S.: Como já sabia que o filme era ruim, peguei uma sessão dublada mesmo. E gente, o que foi aquele diálogo entre Matusalém e Jafé:

- O que que você gosta?
- Frutinhas.
- Da próxima vez, traz algumas pra eu comer.

Mais nada a acrescentar.

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